Na cirurgia convencional de retirada de tumor de pele, uma faixa de pele saudável ao redor da lesão é retirada como margem de segurança.
Porém, o crescimento que os tumores de pele apresentam, chamado de crescimento subclínico, é microscópico, e algumas vezes ultrapassa a margem de segurança da cirurgia, o que pode causar recidiva.
A Cirurgia Micrográfica de Mohs tenta preservar o máximo possível de pele sã para facilitar a reconstrução do local e diminuir o prejuízo estético e funcional do paciente, além de minimizar as taxas de recidivas através de rastreamento microscópico do tumor.
Médica CRM 111799 RQE 30488
Medicina e Dermatologia pela UNICAMP;
Fellowship em Cirurgia Dermatológica pela UNICAMP, com foco em tratamento do câncer de pele e Cirurgia Micrográfica de Mohs;
Fellowship em Cirurgia Micrográfica de Mohs pela Dermsurgery Associates, Houston, Texas, EUA;
Certificação em Cirurgia Micrográfica de Mohs pela SBCD (Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica) e SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia);
Co-fundadora do Grupo de Cirurgia Micrográfica de Mohs da Dermatologia da UNICAMP;
Mestrado em Ciências Médicas com tese em Cirurgia Micrográfica de Mohs pela UNICAMP;
Fellowship em Transplante Capilar pela AG Clinic, Raanana, Israel. Atuando como cirurgiã em transplante capilar e de sobrancelhas na Clínica Ruston, São Paulo desde 2015;
Membro ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), WFUEI (World FUE Institute) e ABCRC (Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar);
Certificada como Diplomata da ABHPS (American Board Of Hair Restoration Surgery), participando da banca de aplicação das provas dessa certificação international em cirurgia de transplante capilar;
Aluna do Curso de Doutorado em Ciências Médicas da UNICAMP, com estudo em andamento na área de transplante capilar;
Certificação pela ECFMC com o diploma de medicina validado nos EUA após realização das provas necessárias ( STEP 1, STEP 2 CS, STEP 2 CK).
Médica CRM 111799 RQE 30488
Médica dermatologista.
Doutoramento em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da universidade de São Paulo (FMUSP).
Professora Associada, Livre—docente pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Coordenadora das Áreas de Cirurgia Dermatológica, Criocirurgia e Tumores Cutâneos do Hospital das Clínicas da FCM.
Atua nas diferentes áreas clínicas e cirúrgicas da Dermatologia, tendo como concentração acadêmica e profissional a Cirurgia Dermatológica e os Tumores Cutâneos Malignos.
Especializou-se em Cirurgia Micrográfica de Mohs no HC da FMUSP e DermSurgery Associates, Houston, EUA.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), pertence a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e é reconhecida como membro do Departamento de Cirurgia Micrográfica de Mohs da SBD.
A Cirurgia de Mohs pode ser realizada em regime ambulatorial, com anestesia local, ou hospitalar, com anestesia local e sedação. Os cuidados pré-operatórios incluem controle da pressão arterial, avaliação da coagulação e das condições clínicas gerais.
A porção visível do tumor é retirada
cirurgicamente,
Uma fina camada de pele é removida e dividida em fragmentos, que o cirurgião marca e codifica com tintas coloridas.
São feitos pontos de referência na pele do paciente para se identificar a origem exata de cada fragmento. um mapa da área cirúrgica é desenhado.
As margens laterais e profundas de cada
fragmento são microscopicamente
examinadas, procurando-se células
tumorais remanescentes.
Se células tumorais são vistas no microscópio, o cirurgião marca sua localização exata e um novo
fragmento de pele é retirado, precisamente no local onde há células cancerígenas remanescentes.
Entenda como funciona e as vantagens que a Cirurgia de Mohs oferece para o seu tratamento.
Retira-se o tumor com margem de segurança entre 0,4 a 0,5 cm.
O resultado histológico é obtido depois de alguns dias.
Caso o resultado apresente margens comprometidas, o paciente deve ser submetido a um novo procedimento.
No método convencional, apenas uma pequena amostragem da peça é avaliada, o que pode comprometer o resultado, já que as células tumorais podem não ser detectadas, permanecer no paciente e provocar uma recorrência do tumor, em curto ou longo prazo.
Retira-se o tumor com margem de segurança entre 0,1 a 0,2 cm.
O tumor é rastreado microscopicamente
durante um único tempo cirúrgico.
Se as células tumorais são encontradas nas margens do fragmento, uma nova camada de tecido é retirada e examinada. Se há evidência de doença, o processo continua, camada por camada, sendo as células cancerígenas rastreadas até que o tumor seja completamente retirado.
Na Cirurgia de Mohs, examina-se praticamente todas as ,margens laterais e profundas da peça, garantindo maior segurança e precisão quanto à remoção do tumor. As taxas de recidiva são mínimas.
A Cirurgia Micrográfica de Mohs é indicada nos seguintes tipos de tumores cutâneos
Recidivados, pois estes são os mais agressivos, com maior potencial metastático e de difícil delimitação clínica. Com margens mal definidas a olho nu, maiores que 2 cm.
Nas regiões onde é importante a preservação do tecido sadio, para melhor resultado estético e manutenção da função, como na região perioral, pálpebras, asa nasal, lábios e orelhas.
Subtipos histológicos mais agressivos: carcinoma basocelular esclerodermiforme, micronodular, infiltrativo ou com diferenciação anexial, carcinoma espinocelular indiferenciado, tumores com invasão perineural; dermatofibrossarcoma protuberante e tumores anexiais.
MOHS CAMPINAS
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R. Maria Monteiro, 830 — Cambuí
Campinas – SP, 13025-151
Telefone: (19) 3254-2245