Cirurgia Micrográfica de Mohs
e Oncologia Cutânea

Cirurgia de Mohs para Câncer de Pele

Na cirurgia convencional de retirada de tumor de pele, uma faixa de pele saudável ao redor da lesão é retirada como margem de segurança.

Porém, o crescimento que os tumores de pele apresentam, chamado de crescimento subclínico, é microscópico, e algumas vezes ultrapassa a margem de segurança da cirurgia, o que pode causar recidiva.

A Cirurgia Micrográfica de Mohs tenta preservar o máximo possível de pele sã para facilitar a reconstrução do local e  diminuir o prejuízo estético e funcional do paciente, além de minimizar as taxas de recidivas através de rastreamento microscópico do tumor.

Profissionais

Passo a Passo

A Cirurgia de Mohs pode ser realizada em regime ambulatorial, com anestesia local, ou hospitalar, com anestesia local e sedação. Os cuidados pré-operatórios incluem controle da pressão arterial, avaliação da coagulação e das condições clínicas gerais.

Fase 1

As raízes do câncer cutâneo podem
ultrapassar a porção visível do tumor.
Se essas raízes não forem removidas,
o câncer irá recidivar.

Fase 2

A porção visível do tumor é retirada
cirurgicamente,

Fase 3

Uma fina camada de pele é removida e dividida em fragmentos, que o cirurgião marca e codifica com tintas coloridas.
São feitos pontos de referência na pele do paciente para se identificar a origem exata de cada fragmento. um mapa da área cirúrgica é desenhado.

Fase 4

As margens laterais e profundas de cada
fragmento são microscopicamente
examinadas, procurando-se células
tumorais remanescentes.

Fase 5

Se células tumorais são vistas no microscópio, o cirurgião marca sua localização exata e um novo
fragmento de pele é retirado, precisamente no local onde há células cancerígenas remanescentes.

Segurança e precisão

Entenda como funciona e as vantagens que a Cirurgia de Mohs oferece para o seu tratamento.

Cirurgia tradicional

Retira-se o tumor com margem de segurança entre 0,4 a 0,5 cm.

O resultado histológico é obtido depois de alguns dias.

Caso o resultado apresente margens comprometidas, o paciente deve ser submetido a um novo procedimento.

No método convencional, apenas uma pequena amostragem da peça é avaliada, o que pode comprometer o resultado, já que as células tumorais podem não ser detectadas, permanecer no paciente e provocar uma recorrência do tumor, em curto ou longo prazo.

Cirurgia de Mohs

Retira-se o tumor com margem de segurança entre 0,1 a 0,2 cm.

O tumor é rastreado microscopicamente
durante um único tempo cirúrgico.

Se as células tumorais são encontradas nas margens do fragmento, uma nova camada de tecido é retirada e examinada. Se há evidência de doença, o processo continua, camada por camada, sendo as células cancerígenas rastreadas até que o tumor seja completamente retirado.

Na Cirurgia de Mohs, examina-se praticamente todas as ,margens laterais e profundas da peça, garantindo maior segurança e precisão quanto à remoção do tumor. As taxas de recidiva são mínimas.

Indicações

A Cirurgia Micrográfica de Mohs é indicada nos seguintes tipos de tumores cutâneos

Recidivados, pois estes são os mais agressivos, com maior potencial metastático e de difícil delimitação clínica. Com margens mal definidas a olho nu, maiores que 2 cm.

Nas regiões onde é importante a preservação do tecido sadio, para melhor resultado estético e manutenção da função, como na região perioral, pálpebras, asa nasal, lábios e orelhas.

Subtipos histológicos mais agressivos: carcinoma basocelular esclerodermiforme, micronodular, infiltrativo ou com diferenciação anexial, carcinoma espinocelular indiferenciado, tumores com invasão perineural; dermatofibrossarcoma protuberante e tumores anexiais.

Contato

MOHS CAMPINAS
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Campinas – SP, 13025-151
Telefone: (19) 3254-2245

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